sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

sol oliveira!!


Era uma vez uma garota que tinha fama de ser mandona, chata, cara fechada, mas ausente... Até que um dia ela apareceu, e olhando pela superfície realmente parecia tudo isso, porém na verdade ela era centrada, organizada e séria, até que alguém provasse o contrário fizesse a seriedade toda dela derreter em sorriso.
A verdade era que as outras pessoas não conseguiam ser como ela por isso tentavam assustar os novatos para que os mesmos não gostassem dela, e também tinham medo de perdê-la, o que era irônico pois nunca souberam dar o valor que a garota merecia.
Alguns dias se passaram e a novata percebeu que a garota de quem todos falavam possuía uma luz única e especial, assim queria passar mais e mais tempo com ela.
Inventava qualquer desculpa, almoço resto de domingo, karaokê, jogos da copa, sorvete, até estudar ela inventou...
A novata, ao contrário das outras, percebeu que só faria bem a ter por perto.
E assim, passaram-se anos, muitos anos e as duas continuaram com uma bela amizade, participaram dos eventos e acontecimentos mais importantes da vida uma da outra.
Sonhos realizados, decisões importantes, aventuras, viagens de metropolitano (viagem? rs), matrículas em cursos, apoio teatral, tardes de filmes em casa, natação (por um mês no inverno), corridas matinais (dois ou três dias rá), incansáveis trilhas sonoras (edson e hudson, high school musical, camp rock, roupa nova). 
Coisas bem bobas, coisas bem divertidas e coisas muito importantes.
Depois de um tempo elas se afastaram (fisicamente) devido a mudanças de endereço, mas não, isso não diminuiu a importância de uma na vida da outra, muito menos diminuiu o amor entre elas, porque sim, elas não eram parentes de sangue, mas amigas, ligadas por um laço da mesma importância (ou até mais).
A novata já não tão novata, percebeu assim que não importava a distância, a frequência com que elas se falavam ou que se viam, a única coisa que importava era esse laço, laço de amizade, laço de amor, e porque não, laço de família que elas tinham, e cada uma cuida dele, porque é de tremenda importância.
A novata sabe que a garota sente o mesmo por ela, sabe dessa importância, isso a traz felicidade, pois sabe que foi um presente de Deus para sua vida.
E presente, mesmo que você não goste (rá), não se troca, não se vende, não devolve, se aprecia.
E nesse caso a novata foi muito feliz e sortuda, logo muito agradecida porque o presente foi escolhido a dedo, pois vem com tudo o que alguém precisa.
Compreensão, companheirismo, amor, honestidade, confiança, conselhos (complicado né? rá), ouvido para te escutar e voz para fazer duetos, e tantas, tantas outras coisas que a moldam e a tornam a pessoa maravilhosa que é, que todos não somente a novata apreciam.
E hoje, a garota celebra mais um ano de vida e todos agradecem por terem a chance de ter passado, alguns ou vários anos com ela (mesmo um dia, uma hora, sortudo que teve) e saber que ainda vão passar muitos e muitos anos mais.
E claro, a novata, que a essa altura já está é velha, agradece muito, muito mais, imensamente, e pede a Deus que conserve a garota sempre assim, nunca a mude, e que ela sempre queira fazer parte dessa amizade.



beijO beijO

 The sweetest person I have ever met!! 

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

na net... terceiro ‘primeiro’ contato!!


Depois de encontrar Jéssica, Gabriel deu uma olhada em sua caixa de entrada e notou que havia várias mensagens trocadas entre eles, o que o fazia parecer mais estúpido ainda...
Afinal, haviam trocado mensagens por anos, conversado sobre os mais diversos assuntos, inclusive pessoais e delicados, como que ele não se lembrava dela? Como que ele nunca havia a encontrado pessoalmente antes?
Dúvidas pairavam sua cabeça, então ele fez a única coisa lógica naquele momento: mandou uma mensagem para ela...
Pensou muito antes de fazê-lo porque não conseguia decidir qual mensagem seria melhor ou mais apropriada para a ocasião, algo do tipo ‘te procurei e encontrei’ ou então ‘bem que você disse que já nos conhecíamos’ ou ainda ‘não acredito que já nos falamos tantas vezes e quando te vejo não percebo’. Não! Tudo parecia ruim, e realmente era, foi então que ele escreveu:
“Oi... Encontrei você.” Apertou ‘enviar’.
Aguardou com os olhos colados no computador ansioso, até meio bobo pela resposta, sem se dar conta de que era madrugada e que ela poderia simplesmente não checar a rede social agora.
Tudo bem que hoje em dia é tudo conectado, você anda com o celular que tem todos esses meios de bate papo, mas ela poderia sim, não checar.
E foi quase isso que aconteceu, quando Jéssica chegou em casa percebeu que tinha uma mensagem nova em sua caixa de entrada do Facebook. 
Ela só percebeu em casa porque quando saía com os amigos, Jéssica não gostava de ficar olhando para o celular, ela gostava de se fazer presente. Isso era uma coisa que todos gostavam a respeito dela.
Percebendo que a mensagem era de Gabriel pensou: “Esperei até agora, ele que espere mais um dia.” Tomou banho, tirou maquiagem, escovou os dentes, colocou pijama e dormiu.
Enquanto ele ainda aguardava em frente ao computador. 
E você achando que só garota era ansiosa... Jamais!
Vendo que já era bem tarde resolveu fazer o mesmo, com exceção da parte da maquiagem, óbvio! Dormiu!
Acordam quase que simultaneamente. Alcançam o celular, entram no bate papo fazendo com que seus status fiquem ‘online’.
Ela lê a mensagem dele. Sorri. E responde irônica:
“Nem foi tão difícil, não é mesmo?”
“Não!” Ele disse um tanto apreensivo, mas também com um sorriso de contentamento ao perceber que ela não havia o ignorado.
“E...” Ela o provoca.
“E que faz mais de 8 anos que nos conhecemos, aliás que conversamos pela internet sem nunca ter nos visto pessoalmente, pelo menos não oficialmente.” Desabafa.
“Pois é, mais de 8 anos mesmo!”
Jéssica sempre foi de enviar grandes frases, sempre foi de conversar bastante, no registro de conversa nota-se que ela sempre falou mais que Gabriel, mas não hoje, e ele percebe.
“E como nunca nos vimos? Por quê? Como deixamos...” Corrige. “Deixei isso acontecer?”
“Não posso responder por você.” Respira fundo e digita. “Sei que a gente se esbarrava desde a época do segundo grau, mas não tínhamos contato, por assim dizer.” Recorda. “Anos depois te encontrei em uma fila do banco e te achei interessante. Chegando em casa, busquei nas redes sociais – porque tinha certeza que tínhamos amigos em comum – te encontrei, adicionei e ainda te enviei um e-mail explicando o porquê e falando do meu interesse.” De repente, assim, ela falou tudo o que tinha entalado por tanto tempo, tudo o que tinha vontade, e se sentiu aliviada.
“Não me lembro desse e-mail...” Mentiu. Porque agora ele estava interessado nela e não queria trazer a tona o fato de que ele já a havia dispensado no passado, pois namorava. “Nem quero. Afinal nos encontramos de novo, ou pela primeira vez... rs.” Brincou.
“Mais correto dizer que foi a primeira vez.” Sorriu.
Foi assim que ele resolveu arriscar...

“Passou um tempo, demorou, mas nos encontramos novamente, eu queria te encontrar, dessa vez oficialmente, propriamente, não tem nada me impedindo, estou solteiro, livre, disponível e você? Está comprometida ou pode me encontrar hoje à noite?” Esperou...



Continua...

beijO beijO

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

e se expirar...



Será que é ingênuo pensar que depois de um tempo, depois de certa idade seu coração já não sente mais como sentia quando você tinha 15, 18 anos?
Aquela emoção de ver uma pessoa pela primeira vez e se encantar com ela, tanto, que seus olhos brilham...
Aquela emoção que se sente quando seus olhos se encontram pela primeira vez...
A primeira troca de palavras...
O primeiro encontro repleto de incertezas, medos, receios e emoções...
Aquela certeza de reciprocidade que faz seu coração disparar... Parar!
Aquele primeiro toque, primeiro beijo, primeira vez que andam de mãos dadas, que te faz perder a noção de tempo e espaço...
A primeira conversa sobre um possível relacionamento, sim à moda antiga, nada de vamos ver no que da...
A primeira vez que um diz para o outro o que sente...
O pedido de namoro...
Ou depois dos 30 não se pode mais tê-lo?
As primeiras coisas, as pequenas coisas, as coisas simples, estão proibidas agora?
Será que por não ser mais adolescente você perde o direito de sentir as mesmas emoções?
Você perde o direito de querer, de sonhar, de desejar, de escolher?
Será que agora você precisa aceitar o que vier e se sentir grata que veio?
Porque as pessoas sempre dizem que "quem muito escolhe acaba sozinho"...
Só porque passei dos 30, dos 40, dos 50 já não posso mais ter vontades, já não posso mais sentir?
Será que para amar tem que ter idade?

Será que o amor expira?



beijO beijO